Relatório técnico para refrigeristas

A abertura de empresas no Brasil cresceu 13,6% em 2017 sobre 2016, conforme levantamento da Boa Vista SCPC. Ao mesmo tempo, tem aumentado a demanda por diversos tipos de serviços em diferentes áreas, com destaque para a limpeza e conserto de aparelhos de ar-condicionado, geladeiras, freezers e também equipamentos de refrigeração comercial, como câmaras frias.

Donos de lojas, restaurantes, clínicas médicas, hospitais, indústrias, entre outros, precisam, periodicamente, comprovar que os equipamentos de ar-condicionado, geladeiras e freezers, por exemplo, estão com a manutenção e a limpeza em dia. Para isso, conforme exigência na área da saúde (vigilância sanitária) no Brasil, é necessário a apresentação de um relatório técnico.

O relatório técnico é um documento em que um especialista avalia e relata determinada situação em um serviço. O material contém uma avaliação dos itens ou locais visitados – e se têm irregularidades – e reúne informações que atestam a conformidade a partir das leis vigentes.

Para a elaboração do relatório técnico, normalmente essas visitas do especialista ou técnico são feitas regularmente. 

Quais os tipos de manutenção preventiva mais comuns?

– Quando se fala em manutenção preventiva, os tipos mais comuns são:

– Conserto e limpeza de equipamentos mensais;

– Conserto e limpeza de aparelhos trimestrais;

– Conserto e limpeza de aparelhos semestrais; e

– Conserto e limpeza de equipamentos anuais.

Por que a manutenção de equipamentos é importante?

A escolha da frequência de cada uma dessas limpezas depende do setor de atuação da empresa. Áreas consideradas mais “críticas”, como hospitais e clínicas médicas, por exemplo, precisam fazer a manutenção mais frequente dos aparelhos de ar-condicionado.

A falta de manutenção desses equipamentos pode trazer sérios riscos à saúde das pessoas. A exposição constante ao ar poluído pode, por exemplo, acarretar em doenças como gripes, alergias respiratórias e até pneumonia.

Outro exemplo se refere à manutenção em supermercados. A falta de manutenção planejada e preventiva nesses estabelecimentos pode acarretar diversos problemas, tais como:

– Consumo excessivo de energia por parte de aparelhos velhos ou mal conservados

– Redução da vida útil de equipamentos e muitas quebras de componentes;

– Perda de produtos perecíveis, como frios e outros alimentícios; e

– Danos ao meio ambiente (gases que agridem a natureza) e à própria imagem da empresa perante aos clientes.

O impacto do relatório técnico para os refrigeristas

Seja dono de uma empresa de refrigeração ou mesmo profissional autônomo, é bem provável que o refrigerista tenha se deparado com serviços em que o cliente solicitou a emissão de relatório técnico.

“Atualmente, todas as empresas em que presto serviço me solicitam o relatório técnico. Isso tem sido bastante comum, pois é uma grande obrigação que elas têm, pois o mercado tem se preocupado muito com a questão da qualidade do ar e, consequentemente, com as saúde dos clientes”, afirma Godói Pereira, 32 anos, profissional da refrigeração em São Paulo (SP).

Primeiro passo para se aprofundar nesse e em outros assuntos é a capacitação, conforme falamos aqui.

Principais cuidados ao emitir um relatório técnico

Atenção! A emissão do relatório deve ser feita por pelo técnico encarregado, que deve documentar diversos itens, tais como: quantidade de aparelhos vistoriados; validade da manutenção e prazo até a próxima ação; e todos os dados importantes do cliente – nome, endereço, data do serviço, entre outros.

“Sempre se deve deixar uma via com o cliente, para que ele possa apresentar ao responsável em caso de vistorias técnicas de órgãos responsáveis. Sem esse relatório, corre-se o risco de multas e até fechamento do estabelecimento, em casos mais graves. Além disso, é importante destacar que o relatório técnico é de inteira responsabilidade de quem está emitindo-a”, informa o refrigerista Godói Pereira, de São Paulo.

 

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