O antigo e o novo refrigerista

[gravata] Quais desafios que os profissionais enfrentam para se manterem atualizados? [/gravata] Visitar as feiras do setor de refrigeração, estar presente em palestras e participar de fóruns de discussão são alguns recursos que colocam o profissional refrigerista em dia com as novidades. Porém, além de conhecer as novas ferramentas disponíveis no mercado, ainda é preciso ter domínio sobre as ferramentas da Internet o que, às vezes, representa um obstáculo para os refrigeristas com mais tempo na profissão. Há 13 anos trabalhando como refrigerista autônomo, Osmar Lima da Silva, de 56 anos, de Belo Horizonte (MG), reconhece que é preciso ficar informado sobre as novas ferramentas mas, o último curso que fez foi no ano passado. “O mercado está muito exigente, a tendência é se dar bem quem se manter atualizado”, afirma. “Tenho colegas que já estão fora do mercado porque não conseguiram acompanhá-lo”, informa Osmar que garante estar conseguindo se adaptar à Internet, apesar de preferir se corresponder por carta. Ele admite que, de dois anos para cá, muitas novidades surgiram, mas tem coisas que todo refrigerista precisa saber como, por exemplo, cuidar com a utilização do fluido refrigerante R134a. “O óleo não pode ficar mais de 15 minutos exposto, abriu o equipamento tem que usar”, fala com experiência. Experiência versus boa vontade É preciso muita disposição para acompanhar o mercado, não basta ter anos de experiência; a constante atualização é o segredo para ser competitivo e estar à frente da concorrência. Por isso, o refrigerista Fábio Antônio Egea Tiem, de 30 anos, foi buscar este ano outro curso para fazer; a Pós-graduação em Refrigeração e Climatização Aplicada à Industria Alimentícia – oferecida pelo SENAI, em Toledo (PR). “Às vezes o refrigerista possui muito conhecimento prático, mas, o desenvolvimento teórico também é importante”, afirma. Na opinião do refrigerista Fábio Tiem, a troca de experiências com outros profissionais nos cursos são tão valiosas quanto o conhecimento adquirido através dos professores. Em seis anos trabalhando na área, além do curso técnico de refrigeração, ele também já fez o curso de eletrotécnica para agregar conhecimento e oferecer melhor atendimento ao cliente. “Às vezes você vai fazer apenas a manutenção em um balcão frigorífico mas, acaba fazendo o concerto de um painel elétrico também. Tem que oferecer algo a mais do que o cliente precisa”. Através de cursos o refrigerista tem maior possibilidade de ficar por dentro das novidades. “Você fica sabendo os benefícios de ter um purgador de ar e sobre o aperfeiçoamento da desidratação do sistema de amônia”, destaca. Fábio conta que ainda vê muitos profissionais utilizando o álcool misturado a água no processo de desidratação. “O uso desta prática popular causa a oxidação, corrosão e deterioração do sistema. Isso é desinformação e falta de atualização”, conclui. Outras informações sobre a pós-graduação clique aqui.

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