Mercado Amplo e Promissor

Utilização de refrigeração é cada vez maior, abrindo oportunidades de negócios.

Muitas vezes, ocupados em cuidar das atividades do dia a dia, não nos damos conta das oportunidades que existem na área em que atuamos. Essa situação se torna ainda pior em momentos em que o movimento está fraco, gerando desânimo e preocupação.

Mas quem atua na área de refrigeração tem motivos para manter o otimismo. O setor continua apresentando ótimas possibilidades e tem um imenso potencial. A matéria Refrigeração é essencial para segurança alimentar do planeta já deixa isso claro, assim como diversas outras publicadas no Clube ao longo dos anos.

O fato é que a refrigeração é cada vez mais usada e está presente nos mais diversos aspectos da vida moderna. 

No Brasil, hoje quase todas as residências contam com um refrigerador. A última pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2015, mostrou que 97,8% dos domicílios tinham esse equipamento. O percentual continua crescendo: 10 anos atrás, eram 91%.

 Analisando esse número com mais cuidado, podemos entender que existem pelo menos 66,5 milhões de geladeiras em uso no país. Isso se considerarmos que há apenas uma geladeira por imóvel e se não contarmos com as que estão em casas de veraneio, escritórios, pequenos comércios etc. 

A mesma pesquisa indica que 16,5% dos domicílios têm freezer. Ou seja, são 11,5 milhões de freezers domésticos que se somam às geladeiras

Não existem dados oficiais para outros equipamentos de refrigeração de uso doméstico, como cervejeiras, adegas, frigobares e purificadores de água, mas se sabe que as suas vendas são crescentes.

Somando tudo, é um volume enorme de equipamentos, que ultrapassa 80 milhões de unidades e pode, com razão, deixar animados os donos de revendas de peças e os técnicos refrigeristas. 

Afinal, sempre haverá necessidade de manutenção preventiva e corretiva para uma parte deles, o que envolve a contratação de serviços e a compra de peças e componentes para a substituição.

Por enquanto, só falamos de refrigeração doméstica e já mostramos números altamente positivos. No que se refere à refrigeração comercial, os números são menores, mas o potencial existente pode ser considerado maior. 

O segmento de refrigeração comercial vem crescendo muito rapidamente no Brasil, em função de diversos fatores:

• A modernização do varejo em geral, envolvendo as lojas que vendem alimentos e bebidas;

• As mudanças de hábitos dos consumidores que vivem em grandes cidades (busca por comodidade, necessidade de fazer refeições fora de casa etc.);

• As novas tendências relacionadas ao consumo de alimentos e bebidas (especialmente entre o público mais jovem);

• O avanço da tecnologia na área de saúde, associado ao envelhecimento da população.

Diferentemente do que ocorre com as geladeiras e freezers domésticos, para os refrigeradores comerciais não existem estatísticas que informem a quantidade de equipamentos em uso no Brasil. Mas é possível ver como esse mercado é grande, analisando os dados, mostrados no quadro desta página, referentes aos tipos de estabelecimentos nos quais sempre se usa refrigeração para conservar ou resfriar alimentos, bebidas e materiais de uso médico (como vacinas, soros, bolsas de sangue, órgãos para transplante e outros). 

O uso de refrigeração comercial não se limita aos bares, restaurantes e lanchonetes, hotéis, padarias, açougues, supermercados, sorveterias e hospitais. Muitos outros locais dedicados ao comércio e à prestação de serviços (incluindo serviços públicos) são usuários desses equipamentos, contando com bebedouros, vending machines, expositores de bebidas, freezers para sorvetes e outros. Dentro de uma lista muito ampla, podem ser mencionados alguns deles, que estão presentes em grande número nas zonas urbanas:

Escolas e faculdades;

• Estações e terminais rodoviários e ferroviários;

• Aeroportos;

• Postos de gasolina (e suas lojas de conveniência); 

• Consultórios e clínicas médicas, odontológicas e veterinárias;

• Laboratórios de análises;

• Farmácias; 

• Lojas de congelados;

• Bancas de jornais.

Os equipamentos de refrigeração comercial continuarão a expandir sua presença, abrindo ótimas oportunidades para quem atua nas revendas especializadas e na assistência técnica, como já vem acontecendo.

Não há dúvida de que os equipamentos de refrigeração comercial continuarão a expandir sua presença, por todos os motivos listados anteriormente, que seguirão influenciando o mercado. 

Como, de modo geral, os usuários de refrigeração comercial não podem ficar sem os seus equipamentos – pois isso representa prejuízo do ponto de vista do funcionamento dos seus negócios e da possível perda de produtos –, a manutenção é prioridade para eles, seja ela preventiva ou para fazer frente a uma emergência.  No caso de usuários de refrigeração doméstica, algumas vezes o reparo pode esperar. Para estabelecimentos comerciais, a lógica é outra, pois eles têm muito a perder. 

Isso significa que se abrirão ótimas oportunidades para quem atua nas revendas especializadas e na assistência técnica, como já vem acontecendo. Muitos profissionais e empresas já vêm aproveitando esse filão. Quem ainda não está atento às possibilidades criadas por essa nova realidade da refrigeração comercial deve abrir os olhos e se preparar. Esse é mais um mercado muito promissor dentro do segmento da refrigeração!

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Alguns números dos usuários de equipamentos de refrigeração comercial

Pesquisando dados das associações que representam os principais tipos de estabelecimentos que utilizam regularmente equipamentos e sistemas de refrigeração comercial, obtivemos os números abaixo: são mais de 1,2 milhão de empresas do varejo e de serviços no Brasil. É importante destacar que a maior parte deles conta com mais de um equipamento em suas dependências e alguns possuem dezenas deles. 

• Cerca de 1 milhão de restaurantes e lanchonetes;

• 89 mil supermercados;

• 63.200 padarias;

• Mais de 50.000 açougues;

• Mais de 10.000 hotéis;

• Mais de 8.000 empresas de sorvetes (fábricas e sorveterias);

• 6.800 hospitais.

Fontes: Associação Brasileira da Indústria da Panificação, Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Associação Brasileia de Supermercados, Confederação Nacional da Saúde, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, JLL Consultoria/Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo.

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